domingo, 28 de setembro de 2014

PARA APRENDER REDIGIR TEXTOS



Errar! Isso é péssimo
Nossa! Nossa! Como a gente erra
Ah! Isso é péssimo, ah! Isso é péssimo.
Delícia! Delícia: é certo escrever
Isso é bom pra mim e pra você...
Sempre explicaram pra mim,
Mas eu nunca consegui entender.

Mas agora tudo vai mudar
Porque eu vou me esforçar
Pois se eu continuar assim
No final do ano eu não vou passar.

Nossa! Nossa! Como a gente erra
Ah! Isso é péssimo, ah! Isso é péssimo.
Delícia! Delícia: é certo escrever
Isso é bom pra mim e pra você...
Sempre explicaram pra mim,
Mas eu nunca consegui entender.

O certo é do título uma linha soltar
Para meu texto começar
Começando sempre com letra maiúscula
E as margens eu vou respeitar.

Nossa! Nossa! Como a gente erra
Ah! Isso é péssimo, ah! Isso é péssimo.
Delícia! Delícia: é certo escrever
Isso é bom pra mim e pra você...
Sempre explicaram pra mim,
Mas eu nunca consegui entender.

Toda vez que um ponto eu colocar
Com letra maiúscula vou começar
Não importa se é parágrafo ou período
O que importa é regra respeitar.

Nossa! Nossa! Como a gente erra
Ah! Isso é péssimo, ah! Isso é péssimo.
Delícia! Delícia: é certo escrever
Isso é bom pra mim e pra você...
Sempre explicaram pra mim,
Mas eu nunca consegui entender.

Prometo os meus textos melhorar
E não dá bola pra preguiça
É que muita vez minha cabeça enguiça
Só por falta de praticar.

Nossa! Nossa! Como a gente erra
Ah! Isso é péssimo, ah! Isso é péssimo.
Delícia! Delícia: é certo escrever
Isso é bom pra mim e pra você...
Sempre explicaram pra mim,
Mas eu nunca consegui entender.



(Melodia: Ah! se eu te pego - Michel Teló)


Esta paródia foi criada por mim professora Francisca Lucilene Santos da Silva no intuito de os alunos do 7° ano "único" da escola Risonha localizada no município de aldeias Altas -MA melhorem suas produções textuais.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O AÇÚCAR ( FERREIRA GULLAR)















O açúcar

Composto por trinta e três versos brancos( sem rimas) e irregular es quanto ao número de sílabas poéticas. Este poema faz uma reflexão sobre o produto açúcar desde seu cultivo até chegar à mesa do consumidor. O açúcar foi o segundo produto explorado no Brasil durante a colonização e foi a base da economia nessa época. A primeira estrofe lembra que para que o açúcar seja consumido alguém trabalha para que isso aconteça. Na segunda estrofe é mencionado que alguém usufrui de um produto mas  que este alguém não o fez e que para que esse branco açúcar fosse degustado muitas vidas foram "sacrificadas". A quarta estrofe lembra que o processo que vai desde o cultivo da cana até chegar às nossas mesas encarecem o preço final deste produto. A quinta  e sexta estrofes relembram que alguém plantou, colheu e sofreu para que esse  açúcar fosse fabricado, trabalhando em condição de escravos nas usinas  a mercê da sorte, sob o julgo pesado do trabalho braçal fazendo com estes trabalhadores tenham baixa expectativa de vida. O poema termina com uma denúncia por meio de antítese e paradoxos " usinas escuras" "açúcar branco"/ "vida amarga" " açúcar que adoça" o café de muitos. Este espetacular escritor maranhense costuma através de seus poemas fazer denúncias sociais e com "O Açúcar" não foi diferente, aqui é mencionada a dura vida dos cultivadores e cortadores de cana-de-açúcar bem como  a de todos que trabalham nos verdes campos e nas " usinas escuras" para que poucos lucrem as custas de canaviais espalhados por todos o Brasil. Hoje muitos direitos desses trabalhadores já foram conquistados mas ainda há muito mais por conquistar.

 SUGESTÃO DE ATIVIDADE

1) O texto acima é um texto literário, indique marcas da linguagem literária no poema.

2)O que é denunciado no poema?


3)Na sua opinião por que os homens que plantam e colhem a cana morrem aos vinte e sete anos de idade?


4)Leia:

" Em usinas homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro"
A ideia central contida no verso é de:
a) trabalho
b) adversidade
c) tempo

5) "O branco açúcar que adoça meu café " . O pronome relativo que retoma a que palavra?


6) Na sua opinião que atitudes devem serem tomadas para que os trabalhadores da indústria canaveira sejam favorecidos de modo a terem condições de trabalhos mais dignas?


7)Produza um texto sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que trabalham no cultivo, corte e processamento da cana -de - açúcar. ( o texto pode ser descrito, narrativo, dissertativo ou em forma de poema). 


REFERÊNCIAS

GULLAR, Ferreira. toda Poesia . 8 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

PROJETO CHARGE



CHARGE

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. A charge é muito utilizadas em críticas políticas no Brasil.

O discurso chargístico
     As charges recorrem a variadas estratégias de discurso para produzir os efeitos cômicos e reflexivos;
Linguagem visual
     O elemento visual é característica presente em toda e qualquer charge, na maioria das vezes, às imagens se alia a linguagem verbal para enriquecer o discurso elaborado;

O exagero
      Grande parte das charges trabalham com a questão do exagero. Exagerando, o chargista consegue dar ênfase maior ao que está tentando dizer ao evidenciar aspectos marcantes do que a obra se propões a retratar.
O ridículo
   O homem ri do ridículo humano, daquilo que foge à normalidade das ações dos homens, ao cotidiano



















 PRODUÇÕES DOS ALUNOS:

















Nesse projeto foram apresentados pelo alunos uma paródia e uma peça de teatro sobre a violència:

PARÓDIA
Violência! Isso é péssimo!

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência./
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Nas escolas/ há sempre confusão/
Por alunos de má intenção/
Que não valorizam a escola/
Muito menos/ a educação/

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência..../
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Mas há alunos/ que querem estudar/
E por isso vão se formar/
Que não levam a vida a brincar/
E sabem a todos/ respeitar/


Nossa!/ Nossa! /Quanta violência..../
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Meus amigos,/ vamos/ a paz cultivar/
Em casa na escola/ e em todo lugar/
Porque se todos viverem assim/
Nossa vida/ vai melhorar./

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência./
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.


(Melodia: Ah! se eu te pego - Michel Teló)


TEATRO
 


Os tipos de assaltantes!
JAssaltante Cearense: Ei, bixim... Isso é um assalto...Arriba os braço e num se bula nem faça munganga...Passa vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia....

JAssaltante Mineiro: Ô sô, prest'enção... Isso é um assartim, uai...Levant'os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá chei di bala...Mió passá logo us trocado queu num tô bão hoje...Vai andando, uai, tá esperano o que, uai..

JAssaltante Gaúcho: O guri, fica atento... Bah, isso é um assalto...Levanta os braços e te aquieta, tchê!Não tentes nada e toma cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade... tchê!Passa os pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala!.

JAssaltante Carioca: Seguiiiinnte, bicho... Tu ta lascado, isso é um assalto...Passa a grana e levanta os braços rapa... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra cacete...Vai andando e se olhar pra trás vira presunto....

JAssaltante Baiano: Ô meu rei...(longa pausa)... isso é um assalto...Levanta os braços, mas não se avexe não... Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho...Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado...Não esquenta, meu irmãozinho, vou deixar teus documentos na próxima encruzilhada....

JAssaltante Paulista: Ôrra, meu... Isso é um assalto, cara... Alevanta os braços, meu...Passa a grana logo, ô meu... Mais rápido, ô meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu...Pô, se manda, meu...