quinta-feira, 25 de setembro de 2014

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O AÇÚCAR ( FERREIRA GULLAR)















O açúcar

Composto por trinta e três versos brancos( sem rimas) e irregular es quanto ao número de sílabas poéticas. Este poema faz uma reflexão sobre o produto açúcar desde seu cultivo até chegar à mesa do consumidor. O açúcar foi o segundo produto explorado no Brasil durante a colonização e foi a base da economia nessa época. A primeira estrofe lembra que para que o açúcar seja consumido alguém trabalha para que isso aconteça. Na segunda estrofe é mencionado que alguém usufrui de um produto mas  que este alguém não o fez e que para que esse branco açúcar fosse degustado muitas vidas foram "sacrificadas". A quarta estrofe lembra que o processo que vai desde o cultivo da cana até chegar às nossas mesas encarecem o preço final deste produto. A quinta  e sexta estrofes relembram que alguém plantou, colheu e sofreu para que esse  açúcar fosse fabricado, trabalhando em condição de escravos nas usinas  a mercê da sorte, sob o julgo pesado do trabalho braçal fazendo com estes trabalhadores tenham baixa expectativa de vida. O poema termina com uma denúncia por meio de antítese e paradoxos " usinas escuras" "açúcar branco"/ "vida amarga" " açúcar que adoça" o café de muitos. Este espetacular escritor maranhense costuma através de seus poemas fazer denúncias sociais e com "O Açúcar" não foi diferente, aqui é mencionada a dura vida dos cultivadores e cortadores de cana-de-açúcar bem como  a de todos que trabalham nos verdes campos e nas " usinas escuras" para que poucos lucrem as custas de canaviais espalhados por todos o Brasil. Hoje muitos direitos desses trabalhadores já foram conquistados mas ainda há muito mais por conquistar.

 SUGESTÃO DE ATIVIDADE

1) O texto acima é um texto literário, indique marcas da linguagem literária no poema.

2)O que é denunciado no poema?


3)Na sua opinião por que os homens que plantam e colhem a cana morrem aos vinte e sete anos de idade?


4)Leia:

" Em usinas homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro"
A ideia central contida no verso é de:
a) trabalho
b) adversidade
c) tempo

5) "O branco açúcar que adoça meu café " . O pronome relativo que retoma a que palavra?


6) Na sua opinião que atitudes devem serem tomadas para que os trabalhadores da indústria canaveira sejam favorecidos de modo a terem condições de trabalhos mais dignas?


7)Produza um texto sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que trabalham no cultivo, corte e processamento da cana -de - açúcar. ( o texto pode ser descrito, narrativo, dissertativo ou em forma de poema). 


REFERÊNCIAS

GULLAR, Ferreira. toda Poesia . 8 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

PROJETO CHARGE



CHARGE

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. A charge é muito utilizadas em críticas políticas no Brasil.

O discurso chargístico
     As charges recorrem a variadas estratégias de discurso para produzir os efeitos cômicos e reflexivos;
Linguagem visual
     O elemento visual é característica presente em toda e qualquer charge, na maioria das vezes, às imagens se alia a linguagem verbal para enriquecer o discurso elaborado;

O exagero
      Grande parte das charges trabalham com a questão do exagero. Exagerando, o chargista consegue dar ênfase maior ao que está tentando dizer ao evidenciar aspectos marcantes do que a obra se propões a retratar.
O ridículo
   O homem ri do ridículo humano, daquilo que foge à normalidade das ações dos homens, ao cotidiano



















 PRODUÇÕES DOS ALUNOS:

















Nesse projeto foram apresentados pelo alunos uma paródia e uma peça de teatro sobre a violència:

PARÓDIA
Violência! Isso é péssimo!

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência./
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Nas escolas/ há sempre confusão/
Por alunos de má intenção/
Que não valorizam a escola/
Muito menos/ a educação/

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência..../
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Mas há alunos/ que querem estudar/
E por isso vão se formar/
Que não levam a vida a brincar/
E sabem a todos/ respeitar/


Nossa!/ Nossa! /Quanta violência..../
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.

Meus amigos,/ vamos/ a paz cultivar/
Em casa na escola/ e em todo lugar/
Porque se todos viverem assim/
Nossa vida/ vai melhorar./

Nossa!/ Nossa! /Quanta violência./
Ah! Isso é péssimo/
Ah! Isso é péssimo/
Delícia,/ delícia/ é na paz viver./
Isso é bom pra mim/ e pra você/
Sempre disseram pra mim/
Só agora/ consigo entender/.


(Melodia: Ah! se eu te pego - Michel Teló)


TEATRO
 


Os tipos de assaltantes!
JAssaltante Cearense: Ei, bixim... Isso é um assalto...Arriba os braço e num se bula nem faça munganga...Passa vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia....

JAssaltante Mineiro: Ô sô, prest'enção... Isso é um assartim, uai...Levant'os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá chei di bala...Mió passá logo us trocado queu num tô bão hoje...Vai andando, uai, tá esperano o que, uai..

JAssaltante Gaúcho: O guri, fica atento... Bah, isso é um assalto...Levanta os braços e te aquieta, tchê!Não tentes nada e toma cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade... tchê!Passa os pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala!.

JAssaltante Carioca: Seguiiiinnte, bicho... Tu ta lascado, isso é um assalto...Passa a grana e levanta os braços rapa... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra cacete...Vai andando e se olhar pra trás vira presunto....

JAssaltante Baiano: Ô meu rei...(longa pausa)... isso é um assalto...Levanta os braços, mas não se avexe não... Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho...Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado...Não esquenta, meu irmãozinho, vou deixar teus documentos na próxima encruzilhada....

JAssaltante Paulista: Ôrra, meu... Isso é um assalto, cara... Alevanta os braços, meu...Passa a grana logo, ô meu... Mais rápido, ô meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu...Pô, se manda, meu...