quinta-feira, 10 de julho de 2014

Vida Maria



A leitura proporciona ao leitor está sempre em desenvolvimento e apto a mudanças e é nesse sentido que está umas de suas grandes contribuições: a de abrir caminhos para que o leitor sinta-se seguro e valorizado, aumentando, assim, sua auto-estima, que o primeiro passo para a transformação do ser humano e da sociedade como um todo, uma vez que a sociedade é formada de indivíduos. Quem lê consegue se relacionar melhor, ter uma boa participação política, vê o mundo de forma diferente, enxergando melhor as armadilhas sociais, permitindo situar-se no mundo e tomar decisões acertadas.A leitura é por isso um instrumento de transformação, pois ao ler um texto depara-se com questões históricas, culturais e sociais, podendo compartilhar da vida de outras pessoas, de sua cultura, de sua história. A leitura faz com que se conheça sobre história, geografia, linguística, religião só para citar alguns ramos do conhecimento humano, pois em um texto há questões explícitas e implícitas que representam um mundo que, ao ser lido é recriado e transformado pelas vivências, anseios, crenças e valores de cada leitor.O acesso à leitura proporciona ao indivíduo entender o mundo, seu papel na sociedade e a si próprio como pessoa e isso só se conquista com acesso a livros, o que muitas vezes é um obstáculo, uma vez que as classes menos favorecidas, por questões financeiras ou culturais não têm acesso á leitura, como é o caso da Maria José e da Maria de Lurdes que o vídeo conta além de outras várias marias espalhadas pelo Brasil inteiro.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Resenha Crítica

Resenha Crítica

Projeto Pedagógico: pano de fundo para escolha de um software educacional
Fernanda Maria Pereira Freire
Maria Elisabeth Brisola Brito Prado

No mundo de hoje, em todas as áreas que se possa imaginar, há uma grande variedade de opções: na moda, no conhecimento, na alimentação, nas artes, no lazer, etc. Na educação não é diferente, como afirmam as autoras, “o desenvolvimento de software educacional ganhou um grande impulso nos últimos anos, provocando uma avalanche
de novas opções no mercado (...), o dilema do educador é: o que escolher?”.
Em se tratando de software com finalidade educacional, a fundamentação teórico-pedagógica requer especial atenção; um software desenvolvido com os princípios teóricos construtivistas é bastante difundido nos meios educacionais atuais. Mas o fato de escolher um software com características “construtivistas” não garante que o seu uso seja construtivista, é a prática pedagógica do educador com seus alunos que vai conferir ao software um papel significativo no processo de ensino - aprendizagem. O papel do professor é, portanto, de extrema importância, pois é ele que irá garantir a efetivação das teorias através de sua prática em sala de aula.
O sentido de Projeto Pedagógico traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu, implica analisar o presente como fonte de horizonte de possibilidades. Compreende-se a aplicação da informática no contexto educacional numa perspectiva construcionista, em que colaboram, de forma integrada, o computador e outros materiais didáticos para a ocorrência de situações significativas de aprendizagem.
Projeto e Tema são compreendidos como instancias diferentes. O Projeto Pedagógico envolve as intenções do educador, seu conhecimento e seus objetivos pedagógicos. Um Tema pode ser uma das maneiras de dar vida ao Projeto é uma estratégia interessante, que possibilita o estabelecimento de relações significativas entre conhecimentos. De situações reais do presente é que se constroi um projeto pedagógico. È no ambiente escolar e social do aluno que encontram os problemas que darão origem aos Temas que poderão ser trabalhados nos Projetos.
A integração do computador ao ambiente escolar é uma questão complexa, implica compreender o papel que o computador pode assumir no processo de ensino e aprendizagem. Essa integração exige que o educador conheça em profundidade tanto a linguagem de programação em si, possibilidades e limites, quanto o conteúdo que pretende desenvolver com seu auxílio Assim, o professor deve ter domínio em relação aos conteúdos e programas que serão utilizados para que os objetivos desejados sejam alcançados.
O Projeto Pedagógico é flexível, dinâmico, podendo sofrer modificações a qualquer momento, de acordo com as necessidades impostas pelo grupo. O projeto lida com dois eixos complementares: o da abrangência e o do aprofundamento. A interdependência desses eixos é fundamental para a seleção do software, considerando suas contribuições para o processo educativo, a fim de criar situações significativas de aprendizagem. O eixo da abrangência garante a multiplicidade de contextos de uso de um conhecimento qualquer, e o eixo do aprofundamento permite o estabelecimento de relações significativas entre conhecimentos. Na prática, esses eixos contribuem para uma observação detalhada sem que se perca a dimensão do todo, isto é, deve considerar-se um tema constituído de vários conhecimentos que podem ser aprofundados, mas sempre respeitando o tema abrangente para que o trabalho tenha uma lógica.
Outra questão tratada é a da integração de um dado software ao Projeto Pedagógico, é necessário que o educador esteja preparado para analisar um software educacional, somente o conhecimento das possibilidades e limites do programa computacional é que lhe permitirão reconhecer nele modos de uso condizentes com seu plano de ação, visto que, “adequar” é a palavra-chave para o sucesso, principalmente quando é oferecida uma variedade de softwares no mercado e isso deve ser considerado como ponto positivo para o trabalho com informática em sala de aula, essa variedade deve favorecer a escolha de um bom software a ser trabalhado em sala.
A apresentação das fases de elaboração e execução de um projeto pedagógico é um fator bastante viável para a concretização das ideias colocadas anteriormente, contribui para que tudo o que foi exposto ganhe forma, torne-se real e aplicável.
O artigo focalizou muito bem a questão da escolha de software, do ponto de vista pedagógico, tornando-se leitura imprescindível para educadores de todas as áreas e aos que se interessam em informática na educação.








domingo, 6 de julho de 2014

PROVA 2º BIMESTRE 4ª ETAPA A

UNIDADE DE ENSINO ANTONIETA CASTELO
ALDEIAS ALTAS_______/________/_______
PROFESSORA: FRANCISCA LUCILENE SANTOS DA SILVA
ALUNO (A):_______________________________________________________N°________
 4ª ETAPA “A”

ATIVIDADE AVALIATIVA DE LÍNGUA PORTUGUESA- 2º BIMESTRE



Variações linguísticas são os diferentes falares entre os falantes de uma mesma língua. Essas variações acontecem em decorrência de fatores históricos, geográficos e socioculturais não havendo assim uma variação certa ou errada e sim uma adequação da língua a cada situação. Com base nestas informações responda as questões de 1-3.

1)Leia o trecho da música “Qual é” de Marcelo D2.
      
Essa onda que tu tira
Qual é?
Essa marra que tu tem
Qual é?
Tira onda com ninguém
Qual é?
Qual é neguinho?
Qual é?
Me diz!
Essa onda que tu tira
Qual é?
Essa marra que tu tem
Qual é?
Tira onda com ninguém
Qual é?
Qual é neguinho?
Qual é?...

A variação linguística predominante no texto é:
(A) formal
(B) gírias
(C) histórica

2) Leia o trecho da música Malhado e Gostoso de      Pablo do Arrocha.
    
Tô de bem com a vida
Eu tô bem arrumada
Se você se acha doce
Eu já tô açucarado
Tô do jeito que elas gostam
Tô chamando atenção
Tô malhado
Tô gostoso.
Sem ninguém no coração.
Na letra da música aparece com frequência a forma verbal em lugar de estou , esta é uma característica da linguagem:

(A) formal
(B) informal
(C) geográfica

3)Reescreva o trecho na linguagem culta

O poeta cantô da Roça

Sou fio da mata, canto da mão grossa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mio.
                                     (Patativa do Assaré)
O peta cantor da roça

Sou filho da mata, cantor da mão grossa
Trabalho na roça de inverno e de estio
A minha choupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de palha de milho.

4)Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.

(1) Verbos transitivos
(2) Verbos intransitivos
(3) verbos de ligação
( ) ligam o predicativo do sujeito ao sujeito
1 ) necessitam de complementos
( 2) têm sentido completo, portanto não precisam de complementos.

5) Leia o poema a seguir:

              POEMA TIRADO DE UMA
              NOTÍCIA DE JORNAL

             João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no     morro
                         [da Babilônia num barracão sem número]
           Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
           Bebeu
           Cantou
           Dançou
           Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira)
 Retire do texto:

Um verbo de ligação_era
Um verbo intransitivo_ Morreu
Um verbo transitivo direto__cantou
Um verbo intransitivo indireto__atirou

6) Leia a charge abaixo:












  O complemento verbal do verbo “roubaram” que aparece no segundo balão é chamado de:

(A)             Complemento nominal
(B)             Objeto direto
(C)             Objeto indireto

7) Sabendo que objeto indireto  é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto e que complemento nominal completa o sentido de um nome ambos com o auxílio de uma preposição, classifique os termos destacados das orações abaixo em: objeto indireto ou complemento nominal.
a) O escritor referiu-se à violência na TV.
     Objeto indireto
b) O escritor fez referência à violência na TV.
     Complemento nominal
c) As crianças necessitam de uma boa alimentação.
  Objeto indireto
d) As crianças têm necessidade de uma boa alimentação.
    Complemento nominal

8) Transforme os objetos indiretos das orações abaixo em complementos nominais:
a) Ele necessita de ajuda.
  Ele tem necessidade de ajuda
b) o juiz se referiu ao jogador.
    O juiz fez referência ao jogador
c) Maria viajou para São Paulo.
     Maria fez uma viagem para São Paulo
d) Nós confiamos no seu sucesso.
    Nós temos confiança no seu sucesso

9) Complete as frases corretamente com a  palavras adequada entre parêntese.
a)       O preso saiu da _________(sela/cela).
b)       O _________ agudo é um sinal gráfico (assento/ acento).
c)       ___________os olhos e dormi (cerrei/ serrei).
d)      Agi com calma e ______(descrição/discrição)
e)       Estávamos _____três meses das eleições (a/há).
f)        O carro foi para o ______(conserto/ concerto).
g)       _______de folhas de laranjeira é bom para falta de sono (chá/ xá).
h)       O jogador teve uma lesão na __________ esquerda (coxa/ colcha/ cocha)
i)         Escovar os dentes é bom para preservar à saúde_________ (bocal/bucal)
j)         Precisamos ____________todas essas mercadorias hoje (apressar/apreçar).

10)  Assinale alternativa em que as formas dos porquês completam corretamente as lacunas das orações abaixo:

1-Ele foi logo embora e ninguém sabe o------------.
2-Nomearam-no...................
3-.........................os entristeceis?
4- Muita maldade acontece............... o dinheiro é o grande envenenador da alma .
(a) Por que, por quê, porquê, porque
(b) Por quê, por que, porquê, porque
(c) Porquê, por quê, por que, porque




PARA REFLETIRJJ


“NUNCA DEIXE QUE DIGAM QUE NÃO VALE A PENA ACREDITAR NO SONHO QUE SE TEM OU QUE SEUS PLANOS NÃO VÃO DÁ CERTO OU QUE VOCÊ NUNCA VAI SER ALGUÉM. SE VOCÊ QUISER EM QUEM CONFIAR CONFIE EM SI MESMO QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA”.

PROVA 2º BIMESTRE 3ª ETAPAS B E C

UNIDADE DE ENSINO ANTONIETA CASTELO
ALDEIAS ALTAS_______/________/_______
PROFESSORA: FRANCISCA LUCILENE SANTOS DA SILVA
ALUNO (A):___________________________________________________________N°________
3ª ETAPA B (   )      C (   )



ATIVIDADE AVALIATIVA DE LÍNGUA PORTUGUESA- 2º BIMESTRE


1)      Leia o poema abaixo:


QUADRILHA (Carlos Drummond de Andrade)


João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

a)Sabendo que substantivo próprio é aquele que nomeia pessoa, lugares, instituições etc. Com base nisso retire todos os substantivos próprios que aparecem na poesia acima:
João, Teresa, Raimundo, Maria, Joaquim, Lili, Estados Unidos e J. Pinto Fernandes.
2)Leia o trecho da canção abaixo:

Tocando em Frente (Almir Sater)

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

a) A palavra, “sorrisodestacada do texto é um substantivo que pode ser classificado como:
(A)- Simples
(B)- Composto
(C)- Concreto
(D)- Abstrato
(E)- Coletivo

3)Reescreva as frases no plural
a)O coração do animalzinho parou de bater.
    Os coraçãozinhos dos animaizinhos pararam de bater.
b)O lápis está sobre a mesa.
    Os lápis estão sobre as mesas.
c) Este xarope cura qualquer mal.
   Estes xaropes curam quaisqueres males.

4) Passe as frases para o feminino.
a)O cientista dissecava o zangão.
   A cientista dissecava a abelha
b) O juiz saudou o advogado respeitosamente.
   A juíza saudou a advogada respeitosamente
c) O barão e a duque chegaram.
    A baronesa e a duquesa chegaram
d) O embaixador foi a única testemunha.
    A embaixatriz foi a única testemunha

5) Escreva o diminutivo e o aumentativo dos substantivos abaixo:
Homem: homenzinho, homenzarrão 
Sapato: sapatinho; sapatão
Fogo: foguinho; fogaréu
Garrafa: girafinha; girafona, girafão 
Papel: papelzinho, papelão
Corpo: corpinho; corpanzil    
Rapaz: rapazinho; rapagão    
Faca: faquinha; facão   
Bala: balinha, balaço     
Nariz: narizinho; narigão

6) Complete com  X ou  CH:

A CHÁCARA DO CHICO BOLACHA

NA CHÁCARA DO CHICO BOLACHA
QUE SE PROCURA
NUNCA SE ACHA
QUANDO CHOVE MUITO
CHICO BRINCA DE BARCO,
PORQUE A CHÁCARA VIRA CHARCO
QUANDO CHOVE  NADA,
CHICO TRABALHA COM A ENXADA
E LOGO SE MACHUCA
E FICA DE MÃO INCHADA.
POR ISSO, COM CHICO BOLACHA
QUE SE PROCURA NUNCA SE ACHA.
DIZEM QUE A CHÁCARA DO CHICO
SÓ TEM CHUCHU
E UM CACHORRO COXO
QUE SE CHAMA CAXAMBU.
OUTRAS COISAS, NINGUÉM PROCURE,
PORQUE NÃO SE ACHA.
COITADO DO CHICO BOLA­CHA.
                            (Cecília Meireles)


7)Observe atentamente a figura abaixo:












  Observe novamente a figura, leia as informações e escreva se elas são verdadeiras ou falsas:

a)      A janela está aberta  V
b)      O banco tem três pés V
c)      A meia é listrada  V
d)      Há dois potes de tinta no quarto  V
e)      Há um golfinho no pôster  V
f)       O quarto está bem arrumado F
   Agora que você já conhece bem o quarto, faça uma descrição dele, ou seja, escreva como ele é,     apresentando detalhes sobre onde estão as coisa e como elas são.

O QUARTO

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8) Sabendo que denotação é quando a palavra se apresenta no seu sentido real, original e que conotação é quando a palavra traduz outra ideia do seu sentido original.Com base nisso observe a charge abaixo e marque a alternativa correta:









A palavra aviãozinho que aparece no balão está no sentido.
(a) contativo
(b) denotativo

9) Variedades linguísticas são os diferentes falares de entre os falantes de uma mesma língua, levando em consideração as condições sócioeconômicas de cada falante. O texto  abaixo está escrito na linguagem vulgar. Reescreva-o na linguagem formal, que é aquela de acordo com as normas da gramática normativa

           ASA BRANCA (Luiz Gonzaga)

          Quando oiêi a terra ardendo
          Quà foguêra de São João
           Eu perguntei a Deus do céu, ai
           Pru que tamanha judiação?


          Quando olhei a terra ardendo
          Qual fogueira de São João
          Eu perguntei a Deus do céu, ai
         Por que tamanha judiação
Sucesso!



Intertextualidade

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
DEPARTAMENTO DE LETRAS

Francisca Lucilene S. da Silva
Valéria Albuquerque Ramos

TITULO DO PROJETO

A Intertextualidade como recurso otimizador no desenvolvimento da linguagem oral e escrita.

PÚBLICO ALVO
Alunos da 7ª série “A” e 8ª série “B” do Ensino Fundamental, turno matutino, do Centro de Ensino “Teófilo Dias” da cidade de Aldeias Altas-Ma.
DINAMIZADORES

Acadêmicas Uemianas da disciplina Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental- 4º Ciclo.

OBJETIVOS

Desenvolver a capacidade de comunicação oral e escrita;
Promover o contato dos alunos com a maior diversidade de texto possível;
Possibilitar aos alunos identificarem as relações existentes entre textos e discursos.

JUSTIFICATIVA

A Intertextualidade é um diálogo entre textos, esse diálogo exige um universo cultural amplo e complexo, uma vez que a Intertextualidade está diretamente ligada ao conhecimento de mundo. Se o leitor não possuir um conhecimento prévio, não entenderá a relação de um determinado texto com outro.
A Intertextualidade compreende as diversas maneiras pelas quais a produção e recepção de dado texto depende do conhecimento de outros textos por parte dos interlocutores, isto é, diz respeito aos fatores que tornam a utilização de um texto dependente de um ou mais textos previamente existente. (Beaugrand e Dressler. Apud Koch e Travaglia. p.88)
A prática da Intertextualidade está associada ao texto e à interdiscursividade, por isso se faz necessário conhecer conceitos como: discurso, interdiscurso e intertexto.
O discurso é uma atividade social, uma instância de produção de texto; é também um espaço em que o dizer é regulado e ligado a práticas sociais delimitadas material ou ideologicamente.(Assunção, 2008. p. 71)
Interdiscurso é o conjunto de discursos formado por discursos de um mesmo campo ou de campos discursivos distintos, de épocas diferentes ou da mesma época.(Assunção, 2008. p. 78)
Intertexto é um termo utilizado por designar um conjunto de textos ligados por relações intertextuais, o qual pode ser de uma mesma época ou de épocas distintas. (Assunção, 2008. p.)
A Intertextualidade costuma ser identificada por teóricos por tipos, que incluem fatores relativos a conteúdo, forma e tipos textuais.
- a que se liga ao conteúdo pode ser explícita (citações entre aspas) ou implícita (paráfrases, paródias).
- a que se associa ao caráter formal pode ou não estar ligada à tipologia textual.
- a que remete a tipos textuais está ligada a modelos cognitivos globais, às estruturas ou aspectos formais de caráter linguístico: tipologia ligada a estilo de época.
É importante que não se encare a intertextualidade apenas como a “identificação” da fonte e, sim, que se procure estudá-la como um enriquecimento da leitura e da produção de textos e, sobretudo, que se tente mostrar a função da sua presença na construção e no sentido dos textos.

METODOLOGIA

Seleção de textos que foram trabalhados com os discentes, levando em consideração o horizonte de leitura dos alunos e as relações estabelecidas entre os textos;
Sensibilização dos alunos a respeito de intertextualidade e discurso, possibilitando-lhes uma nova forma de interpretação textual;
Realização de ensaios para o coro e leituras;
Organização do espaço onde realizou-se as apresentações.
CULMINÂNCIA

Realizou-se no dia 17 de novembro de 2009, no turno matutino, no Centro de Ensino “Teófilo Dias” as apresentações do Projeto Pedagógico citadas na metodologia.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo foi efetivado ao longo de toda a dinamização do Projeto, observando o nível de participação e interesse dos educandos na execução das atividades: durante a aula expositiva, os ensaios e as apresentações.

ENSAIOS

APRESENTAÇÕES

REFERÊNCIAS

ASSUNÇÃO, Deline Maria Fonseca. VEJA: Capas em diálogo. In: CARVALHO, Diógenes Buenos Aires de; MAIA Solange Santana Guimarães (orgs.) Língua e Literatura: Interfaces da Linguagem. São Luis. Editora UEMA, 2008.

CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. Discurso e Ensino. 2.ed. Belo Horizonte, Autêntica/FALE-UFMG, 2005.

FAVERO, Leonor Lopes; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística Textual. São Paulo. Cortez, 1998.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. São Paulo. Cortez, 1989.
MAIA, Maria Cristina de Mota. Intertextualidade. In: http:acd.ufrj.br/~pead/tema02/intertextualidade.







quinta-feira, 12 de junho de 2014

ATIVIDADE REFERENTE AO DIA DO FOLCLORE 9º ANO "ESCOLA RISONHA" ALDEIAS ALTAS-MA-2013

O Folclore do estado do Maranhão



  •    Comidas típicas Maranhenses


A culinária nordestina é muito diversa, cada região traz influências da colonização ali ocorrida, fatores geográficos e econômicos. O Maranhão mistura a culinária amazonense com a do Nordeste, porém com temperos mais suaves. A comida típica maranhense sofreu influência de diversas culturas, principalmente a indígena e portuguesa. Dos portugueses eles herdaram o arroz e os ensopados e, dos indígenas, herdaram o uso da mandioca em quase tudo. O arroz, farinha d'água e farinha de puba também são os principais ingredientes dessa culinária.  No litoral a cozinha é muito saudável, pois há pouca gordura, muito peixe e crustáceos, principalmente camarão. Tudo temperado a base de tomate, pimentão, cebola e cebolinha.No sertão a carne de sol, de carneiro e de bode são destaques no cardápio.  Além disso, o Maranhão é um estado muito rico em frutas tropicais, algumas que sequer encontramos no sudeste o no sul. O mais conhecido e característico prato maranhense é, com certeza, o cuxá, que se come com arroz branco e peixe frito. As compotas mais comuns são as de bacuri, buriti, banana, laranja, abricó, murici, jaca, abacaxi, goiaba e caju. Nas bebidas, os vinhos, emulsões licores, sucos e macerados mais comuns, que regionalmente são chamados de cambica ou sembereba, são os de juçara, bacaba, murici, cupuaçu, jacama, buriti, caju, tamarindo, bacuri, cajá e cajazinho. A cachaça maranhense é a tiquira que tem coloração azulada. Além disso, o Maranhão é um estado muito rico em frutas tropicais como: buriti, bacuri

açaí ou juçara, mangaba, acerola, cajá, cupuaçu, graviola, umbu, caju, jenipapo, pitomba entre outras. Se você gosta de frutas certamente vai se deliciar em consumi-las de diversas formas, principalmente em forma de sucos e sorvetes.

·         Mandioca
Também é conhecida nas diferentes regiões do país pelos nomes macaxeira, aipim ou maniva. O Maranhão já foi um dos maiores produtores de  macaxeira, como é conhecida ali.

Mas fácil de ser encontrada frita. A mandioca é a bases para muitos pratos no Maranhão com ela se fa a farinha de puba, a farinha branca e a tapioca ( amido extraído da mandioca usado para fazer o beiju, bolos, biscoitos).

·         Carne de sol
Esta carne bovina é geralmente confundida com a carne seca, no entanto apesar de possuírem processos parecidos, a carne de sol leva menos sal. No processo de conservação, as peças de carne são secas ao sol agilizando o processo e conferindo à carne um interior mais macio, geralmente é servida acompanhada de macaxeira.
·         Arroz de cuxá
 É um risoto de arroz temperado com uma erva oriunda da África chamada vinagreira (ou azedinha). Precisa de muita experiência para o preparo, pois, se colocar em excesso o prato, se torna intragável. Além da vinagreira o prato também leva camarão seco, é servido como acompanhamento dos pratos de frutos do mar. O arroz é a base da culinária maranhense com ele também é feito bolos, cuscuz, doces etc.
·         Tortas
 As de sardinha, caranguejo, camarão (seco ou fresco) e sururu são as mais consumidas no estado.
·         Coco babaçu
Em todo Maranhão pode se saborear comidas temperadas com leite de coco babaçu tais como peixes, galinha, carne de bode, carne de caças e até feijão e favas. Do coco babaçu também é extraído um óleo chamado de azeite de coco também bastante utilizado na culinária maranhense.
·         Baião de dois ou feijão misturado
Este prato é muito apreciado pelos maranhenses, que é uma espécie de maria isabel feita com arroz e feijão de corda que pode ser seco ou verde.
·         Feijão de corda
Essa espécie de feijão é muito consumida pelo povo maranhense, pode ser feito com quiabo, com abóbora ou com maxixe ou tudo misturado.
·         Inhame, jerimum e quiabo
Essas iguarias também são muito apreciadas no Maranhão

Receita de arroz de cuxá
Ingredientes: 


Vinagreira  
1 tomate picado 
1 cebola picada 
1 pimentão picado 
Pimentinha de cheiro a gosto 
150 g de camarão seco 
Gergelim a gosto 
1/2 kg de arroz branco cozido 
Azeite


Modo de preparar:


Coloque a vinagreira pra cozinhar até murchar, retire do fogo escorra, e de umas batidas nela com a outra face da faca.
Refogue todos os temperos em azeite, coloque o camarão seco, um pouco do gergelim e a vinagreira, mexendo sempre para incorporar ao refogado.
Depois vá acrescentando o arroz já cozido, não esquecendo de que tem que ficar bem verdinho, por conta da vinagreira.


·      Bebidas típicas:
·         Guaraná Jesus
Esse é um refrigerante típico do Maranhão. É fabricado e  distribuído somente naquele estado. Tem a cor rosa e é feito de guaraná . Algumas pessoas dizem que o gosto lembra o cravo e canela mas.
Tem esse nome pois foi inventado por um farmacêutico chamado Jesus em uma tentativa frustrada de criar um remédio. Hoje é fabricado pela Coca-Cola.



·         Tiquira
É uma aguardente de mandioca. Era consumida pelas classes mais pobres e escravos do Maranhão. Ainda faz parte  da cultura local consumir catuaba e cachaças.

       Danças folclóricas do estado do Maranhão


           BUMBA MEU BOI
Os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. 

Além dessas danças, pode-se presenciar, no período dos festejos juninos, outras danças como a quadrilha, que de forma caricatural retrata uma cena da vida do caipira do Nordeste brasileiro; a dança da fita e dança portuguesa.

E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi. 

O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida, de comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, o qual, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina.
Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes. Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como elo de ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população.
O Bumba-Meu-Boi de verdade nasce de pagamento de uma promessa feita ao "glorioso" São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rende homenagens a São Pedro e São Marçal.


          TAMBOR-DE-CRIOULA
A tradição do Tambor-de-Crioula vem dos descendentes africanos. É uma dança sensual, excitante, que apresenta variantes quanto ao ritmo e a forma de dançar, e que não tem um calendário fixo, embora seja praticada especialmente em louvor a São Benedito.

É dançado apenas por mulheres que fazem uma roda, em cujo centro evolui apenas uma delas. O momento alto da evolução é a "punga" ou umbigada. A punga é uma forma de convite para que outra dançarina assuma a evolução no centro da roda.
O Tambor de Crioula é ritimado por 3 tambores, que recebem os nomes de grande ou roncador (faz a marcação para a punga), meião ou socador (responsável pelo ritmo) e pequeno ou crivador (faz o repicado).


     TAMBOR-DE-MINA
O tambor de mina é o termo pelo qual é conhecida a religião que os descendentes de negros africanos de origem jeje e nagô trouxeram para o Maranhão. É uma manifestação da religiosidade popular especificamente maranhense que tem lugar em casas de culto conhecidas como terreiros. É uma religião de possessão, onde os iniciados recebem entidades espirituais cultuadas pelo seu pai de santo em rituais conhecidos como tambor.

Nos rituais são utilizados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs. Mediante o toque dos instrumentos, os iniciados, em grande parte mulheres, vestidas com roupas específicas para o ritual, dançam e incorporam as entidades espirituais.
Em São Luís, duas casas de culto africano deram origem a esta forma de manifestação da religiosidade dos negros: a Casa das Minas e a Casa de Nagô.
A Casa das Minas foi fundada por negras trazidas do reino do Daomé (hoje Benim), habitado por negros Mina. Nesse terreiro são recebidas entidades espirituais denominadas voduns.
A Casa de Nagô, também fundada por descendentes de africanos, deu origem aos demais terreiros de São Luís, onde são recebidas entidades caboclas de origem européia ou nativa.


            DANÇA DO LELÊ
É uma dança de salão de origem européia, provavelmente francesa, com traços ibéricos, presente nos municípios de Rosário (no povoado de São Simão) e Axixá desde o século XIX. Embora seja uma dança profana, pode ser apresentada em louvor a um santo.

A dança do lelê não tem uma data fixa para ser apresentada. É comum que os brincantes se apresentem em maio, na Festa do Divino; em junho, na festa de Santo Antônio; em agosto, durante a Festa de São Benedito; em dezembro, na festa de Nossa Senhora da Conceição; em janeiro, no dia de Reis ou em qualquer outra época como pagamento de promessa.
Com o acompanhamento de instrumentos como violão, cavaquinho (ou banjo), pandeiro, castanholas, flauta (ou pífano) e rabeca, os brincantes, em pares, se dispõem em filas de homens e mulheres, liderados por um mandante, pessoa responsável pela coordenação da brincadeira. O primeiro par da fila é denominado cabeceira de cima e o último, cabeceira de baixo, podendo ser o cabeceira de cima, também, o mandante. Os cantos, que podem ser tirados de improviso, seguem-se de acordo com a dança, dividida em quatro partes: Chorado – é o início da festa, quando cantador e tocadores convidam todos para a dança. Nesse momento acontece a escolha dos pares por homens e mulheres, alternadamente, formando os cordões de brincantes.
Dança Grande – no segundo momento da dança, os brincantes apresentam coreografia diversificada. É a parte mais longa da festa, quando homens e mulheres se cortejam.
Talavera – essa parte da dança se constitui numa das partes principais. Os brincantes dançam de braços dados. A talavera deve ser dançada pela madrugada.
Cajueiro – nesta última parte da dança os brincantes saúdam os músicos, o dono da casa e as pessoas presentes . Fazem evoluções conhecidas como juntar castanhas e entregar o caju. O cajueiro acontece ao amanhecer.


             DANÇA DE SÃO GONÇALO
A dança de São Gonçalo é um baile popular de caráter religioso de origem portuguesa, dançado em louvor ao santo português São Gonçalo do Amarante, que viveu no século XIII.

A tradição popular considera São Gonçalo como um santo casamenteiro e dançador, que tocava viola e convertia as mulheres dançando com elas, tendo pregos em seus sapatos que feriam seus pés.
Geralmente, a dança é motivada por promessa ou voto de devoção de alguém. Em frente ao altar, com a imagem do santo tendo na mão sua viola, formam-se dois cordões de seis pessoas do sexo feminino.
As dançarinas se alternam cantando a uma só voz e fazendo movimentos para a esquerda e para a direita. Os cantos são quadras decoradas ou tiradas de improviso, com o acompanhamento de viola e rabeca. 


  DANÇA DO CAROÇO

De origem indígena, a dança do Caroço se concentra na região do Delta do Parnaíba, principalmente no município de Tutóia. É executada por brincantes de qualquer sexo ou idade.

As toadas improvisadas são tiradas pelos cantadores com o acompanhamento dos brincantes que respondem com o refrão, acompanhados de instrumentos como caixas (tambores), cuíca e cabaça.
Com roupas simples e livres, os componentes dançam isolados formando uma roda ou cordão. As mulheres trajam-se com vestidos de corpo baixo, na cor branca, com gola redonda e mangas com quatro folhos pequenos do mesmo tecido da saia, que deve ser estampada, franzida e curta, com três folhos.


            BAMBAÊ DE CAIXA
É uma dança de roda com acompanhamento de instrumentos de percussão, tendo ao centro um ou dois pares de brincantes. A dança apresenta coreografia complexa com reviravoltas bruscas que exigem grande agilidade dos componentes da brincadeira. Os integrantes da roda dançam com passos rápidos e variados com os casais dançando, ora frente a frente, ora de costas, num ritmo alegre e contagiante.

O bambaê de caixa é muito presente nos municípios da Baixada Ocidental Maranhense, sobretudo São Bento e Cajapió.


   CACURIÁ

O cacuriá é, também, uma dança de roda animada por instrumentos de percussão. Tem origem na festa do Divino Espírito Santo, quando após a derrubada do mastro, as caixeiras se reúnem para brincar. Os instrumentos são as caixas (pequenos tambores) que acompanham a dança, animada por um cantador ou cantadora, cujos versos de improviso são respondidos por um coro formado pelos brincantes.

Em São Luís, o cacuriá é uma dança típica dos festejos juninos.


       DANÇA DO COCO
A dança do coco tem sua origem no canto de trabalhadores nos babaçuais do interior do Maranhão. É uma dança de roda cantada, com acompanhamento de pandeiros, ganzás, cuícas e das palmas dos que formam a roda. A coreografia não apresenta complexidade. Como adereços, os componentes da dança carregam pequenos cofos e machadinhas, imitando os instrumentos de trabalho nos babaçuais. Além dessas danças, pode-se presenciar, nos arraiais do Marnahão, no período dos festejos juninos, outras danças como a quadrilha, que de forma caricatural retrata uma cena da vida do caipira do Nordeste brasileiro; a dança da fita e dança portuguesa.

























Nesta atividade foram degustadas as seguintes comidas típicas: galinha caipira no leite de coco babaçu, arroz com abóbora, peixe frito, feijão de corda com quiabo, macaxeira frita, xibéu ( mistura de água, limão, farinha de mandioca, coentro, cebolinha e pimenta malagueta), carne seca frita, amêndoas in natura de babaçu, beiju, feijão misturado etc, além do famoso por aqui guaraná jesus. Ainda foram utilizados neste momento o artesanato do maranhão: cofos ou paneiros, esteiras, abanos e utensílios domésticos como o pilão de pilar arroz, cuias  e a cabaça.