quinta-feira, 12 de junho de 2014

ATIVIDADE REFERENTE AO DIA DO FOLCLORE 9º ANO "ESCOLA RISONHA" ALDEIAS ALTAS-MA-2013

O Folclore do estado do Maranhão



  •    Comidas típicas Maranhenses


A culinária nordestina é muito diversa, cada região traz influências da colonização ali ocorrida, fatores geográficos e econômicos. O Maranhão mistura a culinária amazonense com a do Nordeste, porém com temperos mais suaves. A comida típica maranhense sofreu influência de diversas culturas, principalmente a indígena e portuguesa. Dos portugueses eles herdaram o arroz e os ensopados e, dos indígenas, herdaram o uso da mandioca em quase tudo. O arroz, farinha d'água e farinha de puba também são os principais ingredientes dessa culinária.  No litoral a cozinha é muito saudável, pois há pouca gordura, muito peixe e crustáceos, principalmente camarão. Tudo temperado a base de tomate, pimentão, cebola e cebolinha.No sertão a carne de sol, de carneiro e de bode são destaques no cardápio.  Além disso, o Maranhão é um estado muito rico em frutas tropicais, algumas que sequer encontramos no sudeste o no sul. O mais conhecido e característico prato maranhense é, com certeza, o cuxá, que se come com arroz branco e peixe frito. As compotas mais comuns são as de bacuri, buriti, banana, laranja, abricó, murici, jaca, abacaxi, goiaba e caju. Nas bebidas, os vinhos, emulsões licores, sucos e macerados mais comuns, que regionalmente são chamados de cambica ou sembereba, são os de juçara, bacaba, murici, cupuaçu, jacama, buriti, caju, tamarindo, bacuri, cajá e cajazinho. A cachaça maranhense é a tiquira que tem coloração azulada. Além disso, o Maranhão é um estado muito rico em frutas tropicais como: buriti, bacuri

açaí ou juçara, mangaba, acerola, cajá, cupuaçu, graviola, umbu, caju, jenipapo, pitomba entre outras. Se você gosta de frutas certamente vai se deliciar em consumi-las de diversas formas, principalmente em forma de sucos e sorvetes.

·         Mandioca
Também é conhecida nas diferentes regiões do país pelos nomes macaxeira, aipim ou maniva. O Maranhão já foi um dos maiores produtores de  macaxeira, como é conhecida ali.

Mas fácil de ser encontrada frita. A mandioca é a bases para muitos pratos no Maranhão com ela se fa a farinha de puba, a farinha branca e a tapioca ( amido extraído da mandioca usado para fazer o beiju, bolos, biscoitos).

·         Carne de sol
Esta carne bovina é geralmente confundida com a carne seca, no entanto apesar de possuírem processos parecidos, a carne de sol leva menos sal. No processo de conservação, as peças de carne são secas ao sol agilizando o processo e conferindo à carne um interior mais macio, geralmente é servida acompanhada de macaxeira.
·         Arroz de cuxá
 É um risoto de arroz temperado com uma erva oriunda da África chamada vinagreira (ou azedinha). Precisa de muita experiência para o preparo, pois, se colocar em excesso o prato, se torna intragável. Além da vinagreira o prato também leva camarão seco, é servido como acompanhamento dos pratos de frutos do mar. O arroz é a base da culinária maranhense com ele também é feito bolos, cuscuz, doces etc.
·         Tortas
 As de sardinha, caranguejo, camarão (seco ou fresco) e sururu são as mais consumidas no estado.
·         Coco babaçu
Em todo Maranhão pode se saborear comidas temperadas com leite de coco babaçu tais como peixes, galinha, carne de bode, carne de caças e até feijão e favas. Do coco babaçu também é extraído um óleo chamado de azeite de coco também bastante utilizado na culinária maranhense.
·         Baião de dois ou feijão misturado
Este prato é muito apreciado pelos maranhenses, que é uma espécie de maria isabel feita com arroz e feijão de corda que pode ser seco ou verde.
·         Feijão de corda
Essa espécie de feijão é muito consumida pelo povo maranhense, pode ser feito com quiabo, com abóbora ou com maxixe ou tudo misturado.
·         Inhame, jerimum e quiabo
Essas iguarias também são muito apreciadas no Maranhão

Receita de arroz de cuxá
Ingredientes: 


Vinagreira  
1 tomate picado 
1 cebola picada 
1 pimentão picado 
Pimentinha de cheiro a gosto 
150 g de camarão seco 
Gergelim a gosto 
1/2 kg de arroz branco cozido 
Azeite


Modo de preparar:


Coloque a vinagreira pra cozinhar até murchar, retire do fogo escorra, e de umas batidas nela com a outra face da faca.
Refogue todos os temperos em azeite, coloque o camarão seco, um pouco do gergelim e a vinagreira, mexendo sempre para incorporar ao refogado.
Depois vá acrescentando o arroz já cozido, não esquecendo de que tem que ficar bem verdinho, por conta da vinagreira.


·      Bebidas típicas:
·         Guaraná Jesus
Esse é um refrigerante típico do Maranhão. É fabricado e  distribuído somente naquele estado. Tem a cor rosa e é feito de guaraná . Algumas pessoas dizem que o gosto lembra o cravo e canela mas.
Tem esse nome pois foi inventado por um farmacêutico chamado Jesus em uma tentativa frustrada de criar um remédio. Hoje é fabricado pela Coca-Cola.



·         Tiquira
É uma aguardente de mandioca. Era consumida pelas classes mais pobres e escravos do Maranhão. Ainda faz parte  da cultura local consumir catuaba e cachaças.

       Danças folclóricas do estado do Maranhão


           BUMBA MEU BOI
Os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. 

Além dessas danças, pode-se presenciar, no período dos festejos juninos, outras danças como a quadrilha, que de forma caricatural retrata uma cena da vida do caipira do Nordeste brasileiro; a dança da fita e dança portuguesa.

E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi. 

O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida, de comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, o qual, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina.
Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes. Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como elo de ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população.
O Bumba-Meu-Boi de verdade nasce de pagamento de uma promessa feita ao "glorioso" São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rende homenagens a São Pedro e São Marçal.


          TAMBOR-DE-CRIOULA
A tradição do Tambor-de-Crioula vem dos descendentes africanos. É uma dança sensual, excitante, que apresenta variantes quanto ao ritmo e a forma de dançar, e que não tem um calendário fixo, embora seja praticada especialmente em louvor a São Benedito.

É dançado apenas por mulheres que fazem uma roda, em cujo centro evolui apenas uma delas. O momento alto da evolução é a "punga" ou umbigada. A punga é uma forma de convite para que outra dançarina assuma a evolução no centro da roda.
O Tambor de Crioula é ritimado por 3 tambores, que recebem os nomes de grande ou roncador (faz a marcação para a punga), meião ou socador (responsável pelo ritmo) e pequeno ou crivador (faz o repicado).


     TAMBOR-DE-MINA
O tambor de mina é o termo pelo qual é conhecida a religião que os descendentes de negros africanos de origem jeje e nagô trouxeram para o Maranhão. É uma manifestação da religiosidade popular especificamente maranhense que tem lugar em casas de culto conhecidas como terreiros. É uma religião de possessão, onde os iniciados recebem entidades espirituais cultuadas pelo seu pai de santo em rituais conhecidos como tambor.

Nos rituais são utilizados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs. Mediante o toque dos instrumentos, os iniciados, em grande parte mulheres, vestidas com roupas específicas para o ritual, dançam e incorporam as entidades espirituais.
Em São Luís, duas casas de culto africano deram origem a esta forma de manifestação da religiosidade dos negros: a Casa das Minas e a Casa de Nagô.
A Casa das Minas foi fundada por negras trazidas do reino do Daomé (hoje Benim), habitado por negros Mina. Nesse terreiro são recebidas entidades espirituais denominadas voduns.
A Casa de Nagô, também fundada por descendentes de africanos, deu origem aos demais terreiros de São Luís, onde são recebidas entidades caboclas de origem européia ou nativa.


            DANÇA DO LELÊ
É uma dança de salão de origem européia, provavelmente francesa, com traços ibéricos, presente nos municípios de Rosário (no povoado de São Simão) e Axixá desde o século XIX. Embora seja uma dança profana, pode ser apresentada em louvor a um santo.

A dança do lelê não tem uma data fixa para ser apresentada. É comum que os brincantes se apresentem em maio, na Festa do Divino; em junho, na festa de Santo Antônio; em agosto, durante a Festa de São Benedito; em dezembro, na festa de Nossa Senhora da Conceição; em janeiro, no dia de Reis ou em qualquer outra época como pagamento de promessa.
Com o acompanhamento de instrumentos como violão, cavaquinho (ou banjo), pandeiro, castanholas, flauta (ou pífano) e rabeca, os brincantes, em pares, se dispõem em filas de homens e mulheres, liderados por um mandante, pessoa responsável pela coordenação da brincadeira. O primeiro par da fila é denominado cabeceira de cima e o último, cabeceira de baixo, podendo ser o cabeceira de cima, também, o mandante. Os cantos, que podem ser tirados de improviso, seguem-se de acordo com a dança, dividida em quatro partes: Chorado – é o início da festa, quando cantador e tocadores convidam todos para a dança. Nesse momento acontece a escolha dos pares por homens e mulheres, alternadamente, formando os cordões de brincantes.
Dança Grande – no segundo momento da dança, os brincantes apresentam coreografia diversificada. É a parte mais longa da festa, quando homens e mulheres se cortejam.
Talavera – essa parte da dança se constitui numa das partes principais. Os brincantes dançam de braços dados. A talavera deve ser dançada pela madrugada.
Cajueiro – nesta última parte da dança os brincantes saúdam os músicos, o dono da casa e as pessoas presentes . Fazem evoluções conhecidas como juntar castanhas e entregar o caju. O cajueiro acontece ao amanhecer.


             DANÇA DE SÃO GONÇALO
A dança de São Gonçalo é um baile popular de caráter religioso de origem portuguesa, dançado em louvor ao santo português São Gonçalo do Amarante, que viveu no século XIII.

A tradição popular considera São Gonçalo como um santo casamenteiro e dançador, que tocava viola e convertia as mulheres dançando com elas, tendo pregos em seus sapatos que feriam seus pés.
Geralmente, a dança é motivada por promessa ou voto de devoção de alguém. Em frente ao altar, com a imagem do santo tendo na mão sua viola, formam-se dois cordões de seis pessoas do sexo feminino.
As dançarinas se alternam cantando a uma só voz e fazendo movimentos para a esquerda e para a direita. Os cantos são quadras decoradas ou tiradas de improviso, com o acompanhamento de viola e rabeca. 


  DANÇA DO CAROÇO

De origem indígena, a dança do Caroço se concentra na região do Delta do Parnaíba, principalmente no município de Tutóia. É executada por brincantes de qualquer sexo ou idade.

As toadas improvisadas são tiradas pelos cantadores com o acompanhamento dos brincantes que respondem com o refrão, acompanhados de instrumentos como caixas (tambores), cuíca e cabaça.
Com roupas simples e livres, os componentes dançam isolados formando uma roda ou cordão. As mulheres trajam-se com vestidos de corpo baixo, na cor branca, com gola redonda e mangas com quatro folhos pequenos do mesmo tecido da saia, que deve ser estampada, franzida e curta, com três folhos.


            BAMBAÊ DE CAIXA
É uma dança de roda com acompanhamento de instrumentos de percussão, tendo ao centro um ou dois pares de brincantes. A dança apresenta coreografia complexa com reviravoltas bruscas que exigem grande agilidade dos componentes da brincadeira. Os integrantes da roda dançam com passos rápidos e variados com os casais dançando, ora frente a frente, ora de costas, num ritmo alegre e contagiante.

O bambaê de caixa é muito presente nos municípios da Baixada Ocidental Maranhense, sobretudo São Bento e Cajapió.


   CACURIÁ

O cacuriá é, também, uma dança de roda animada por instrumentos de percussão. Tem origem na festa do Divino Espírito Santo, quando após a derrubada do mastro, as caixeiras se reúnem para brincar. Os instrumentos são as caixas (pequenos tambores) que acompanham a dança, animada por um cantador ou cantadora, cujos versos de improviso são respondidos por um coro formado pelos brincantes.

Em São Luís, o cacuriá é uma dança típica dos festejos juninos.


       DANÇA DO COCO
A dança do coco tem sua origem no canto de trabalhadores nos babaçuais do interior do Maranhão. É uma dança de roda cantada, com acompanhamento de pandeiros, ganzás, cuícas e das palmas dos que formam a roda. A coreografia não apresenta complexidade. Como adereços, os componentes da dança carregam pequenos cofos e machadinhas, imitando os instrumentos de trabalho nos babaçuais. Além dessas danças, pode-se presenciar, nos arraiais do Marnahão, no período dos festejos juninos, outras danças como a quadrilha, que de forma caricatural retrata uma cena da vida do caipira do Nordeste brasileiro; a dança da fita e dança portuguesa.

























Nesta atividade foram degustadas as seguintes comidas típicas: galinha caipira no leite de coco babaçu, arroz com abóbora, peixe frito, feijão de corda com quiabo, macaxeira frita, xibéu ( mistura de água, limão, farinha de mandioca, coentro, cebolinha e pimenta malagueta), carne seca frita, amêndoas in natura de babaçu, beiju, feijão misturado etc, além do famoso por aqui guaraná jesus. Ainda foram utilizados neste momento o artesanato do maranhão: cofos ou paneiros, esteiras, abanos e utensílios domésticos como o pilão de pilar arroz, cuias  e a cabaça.


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