UNIDADE DE ENSINO “ANTONIETA CASTELO”
PROJETO
PEDAGÓGICO
SEMEANDO LEITURA, COLHENDO TEXTOS.
(PRÁTICA TEXTUAL DE LEITURA E ESCRITA)
ALDEIAS ALTAS– MA
2017
UNIDADE DE ENSINO “ANTONIETA CASTELO”
PROJETO
PEDAGÓGICO
SEMEANDO LEITURA, COLHENDO TEXTOS.
(PRÁTICA TEXTUAL DE LEITURA E ESCRITA)
Francisca Lucilene Santos da Silva
ALDEIAS ALTAS– MA
2017
1- TÍTULO
DO PROJETO:
Semeando leitura, colhendo texto. Prática Textual de Leitura e Escrita
2- PÚBLICO ALVO:
Alunos
do 8º anos matutino da Unidade de Ensino “Antonieta Castelo”.
3- DINAMIZADOR (A):
Professora Francisca Lucilene Santos da Silva
4- OBJETIVOS
4.1- Objetivo geral:
·
Desenvolver no educando a capacidade de leitura e
escrita através da linguagem verbal e não verbal com foco na interação e transformação deste como sujeito
agente no seu meio de convívio .
4.2- Objetivos específicos:
·
Conhecer o gênero textual
crônica e suas características;
·
Ampliar o vocabulário;
·
Desenvolver a oralidade;
·
Desenvolver o hábito da
leitura e escrita;
·
Conhecer as práticas
sociais de produção e circulação da crônica.
·
Ser capaz de produzir
uma pequena crônica.
5- JUSTIFICATIVA:
A relação entre semear e colher que aparece no nome
do projeto faz jus ao seu objetivo já que o vocábulo ler vem do português
arcaico legere que significava colher
frutos assim como escrever, do português matriz scribere cujo significado é o ato de gravar inscrições em árvore,
sendo assim pode-se associar a leitura como ato de colheita e a escrita como
forma de deixar uma marca no mundo, pois é através da prática da leitura e da
escrita que o sujeito deixa sua marca na História.
A leitura pode cativar pessoas de todas as idades,
seduzindo-as pelo lúdico, pelo jogo de palavras, pelo ritmo, explorando
sentimentos e emoções, visto que essa atividade contribui para o crescimento
pessoal, aprimorando o conhecimento quem a pratica.
Diante dessa realidade, surge a necessidade de
realizar este projeto em sala de aula, pois quem lê consegue se relacionar
melhor, ter uma boa participação política, ver o mundo de uma forma diferente,
enxergando as “armadilhas” sociais, permitindo situar-se no mundo e tomar
decisões acertadas. Sendo assim observa-se que a leitura pode ser sim um
instrumento de transformação, pois nos textos estão incutidas questões que
possuem o poder de despertar o senso crítico do leitor. Ao ler um texto,
pode-se compartilhar da vida de outras pessoas, de sua cultura, de sua história
e de sua essência como ser humano.
O texto é uma ponte entre o leitor e o mundo
podendo o leitor encontrar ou não respostas para suas inquietações, uma vez que
a compreensão e a interpretação sugerem a transferência da significação do
texto para quem o lê, possibilitando ao educando ampliar a sua experiência
literária relacionando-a às manifestações do presente e do passado, integrando-a ao conhecimento
artístico ou científico, ao estilo de época, às posições da crítica ideológicas,
às conquistas das ciências e das artes.
Para ser considerado texto, uma sentença
linguística não precisa necessariamente está e acordo com os preceitos
normativos de uma língua, pois as pessoas interagem pela linguagem tanto em uma
conversa informal, quanto, por exemplo, na produção de uma crônica, de um
conto, de uma novela, de um relatório profissional. O imprescindível é que
apresente coerência de sentido e que seja compreensível em um determinado
contexto, podendo ser essa sentença oral ou escrita ou ainda em outros sistemas
semióticos ( sinais, códigos, gestos, cores,
movimentos, etc.).
Os produtos culturais (textos), como forma de uso
da linguagem aqui referidos são nada mais que os gêneros textuais (anúncios
publicitários, jornais, revistas, livros, blogs, programas de rádios e tv,
sites, entrevistas, letras de músicas, poemas, discursos ( médicos, políticos, religiosos,
filosóficos, pedagógicos etc..), enfim, toda e qualquer forma de comunicação
localizada no tempo e no espaço seja esta de forma verbal ou não verbal.
6-METODOLOGIA:
·
Seleção de textos(crônicas) que serão trabalhados
com os discentes, levando em consideração o nível de aceitação por parte deles
e que possuam linguagem de acordo com a faixa etária destes;
·
Discussão dialógica acerca dos textos selecionados e
atividades de análise e interpretação desses textos;
·
Produção de crônicas e seleção dos textos que serão
publicados;
·
Concurso para seleção do desenho que fará parte da
capa do livro;
7-RECURSOS:
·
Livros de crônicas;
·
Xerox;
·
Som;
·
Datashow;
·
Camisetas;
·
Premiação em dinheiro;
·
Microfone;
·
Recursos financeiros para o coquetel de lançamento
do livro.
8- CULMINÂNCIA:
·
Realização no dia 01/11/17, no auditório da Unidade de Ensino “Antonieta
castelo” , no turno matutino ( 4° e 5°
horários), onde serão apresentados os resultados do projeto proposto de acordo
com a metodologia acima apresentada.
9-AVALIAÇÃO:
·
O processo avaliativo será efetivado ao longo de
toda dinamização do projeto, observando o nível de participação e interesse dos
alunos na execução das atividades propostas.
10-REFERÊNCIAS:
SILVA, Francisca
Lucilene Santos da;RAMOS, Valéria
Albuquerque. O texto literário como
recurso otimizador da formação humana do Educando no Ensino Fundamental.
Caxias; Cesc/ UEMA, 2010.
MEIRA, Cecil. Introdução
ao Estudo da Literatura. 4 ed. Rio de janeiro: Forence. Universitária,
1974.
JUNIOR, Luiz Costa Pereira. Direto da Roça: A inusitada herança agrária da linguagem. Revista Língua
(Portuguesa). Segmento, Dez. 2013, Ano
09, n. 38
SUMÁRIO
As fofocas de meu
bairro..........................................................................................................04
Briga de vizinhos......................................................................................................................05
Cadê o dinheiro do meu
pai?.....................................................................................................06
Meu bairro.................................................................................................................................07
Meus
tios...................................................................................................................................08
No ponto de
ônibus...................................................................................................................09
No
supermercado......................................................................................................................10
O aniversário de
João................................................................................................................11
O
Carvalho................................................................................................................................12
O
cobrador.................................................................................................................................13
O dia do susto............................................................................................................................14
O
parque....................................................................................................................................15
O retiro de mocidade.................................................................................................................16
Pneu
furado...............................................................................................................................17
Saiba escutar.............................................................................................................................18
Ser magra custe o que
custar.....................................................................................................19
Sonho ou
realidade?..................................................................................................................20
Uma
viagem..............................................................................................................................22
Um dia
divertido.......................................................................................................................23
Vizinhos Novatos......................................................................................................................24
INTRODÇÃO
O texto é uma ponte entre o leitor e o mundo podendo este encontrar respostas
para suas inquietações, uma vez que a compreensão e a interpretação sugerem a
transferência da significação do texto para quem o lê, possibilitando à pessoa
ampliar a sua experiência literária relacionando-a as manifestações do presente
e do passado, integrando-a ao conhecimento artístico ou científico, ao estilo
de época, às posições da crítica ideológicas, às conquistas das ciências e das
artes.
Quem lê consegue se relacionar melhor, ter uma boa participação
política, ver o mundo de uma forma diferente, enxergando as ” armadilhas”
sociais, permitindo situar-se no mundo e
tomar decisões acertadas, sendo assim, a leitura pode ser sim um instrumento de
transformação, pois nos textos estão incutidas questões que possuem o poder de
despertar o senso crítico das pessoas, a leitura faz conhecer um mundo que ao
ser desvendado é recriado e transformado pela experiência, anseios e valores de
cada leitor.
A leitura, por vezes propicia ao leitor adentrar em contextos incomuns possibilitando-lhe
o conhecimento do novo, munindo-lhe de conhecimentos relevantes para o seu
desenvolvimento social e intelectual, preparando-o para o exercício da
cidadania no mundo globalizado. A leitura possui o poder tanto de informar
quanto de entreter, pois no ato da leitura a pessoa é levada pela beleza do
escrito, seja pela forma ou pela essência, fatores que torna o ato de ler uma
tarefa agradável, prazerosa e deleitável.
Profª Francisca
Lucilene.
O leitor leva rastros
do vivido no momento da leitura para depois ou para fora do momento imediato-
isso torna a leitura uma experiência. Sendo medida ou mediadora, a leitura
levada pelo sujeito para além do dado imediato permite pensar, ser crítico da situação, relacionar o antes e o
depois, entender a história, ser parte dela, continua-la, modifica-la,
redirecioná-la. (Sônia Kramer)
=
As
Fofocas no meu Bairro
Bruna Mayara Mercês Costa (8º “A”
Mat.)
No bairro onde moro tem
muita gente legal, vários vizinhos, alguns meios chatos que adoram se meter na
vida dos outros. Às vezes tem brigas e discursões sem motivo nenhum, há vezes
que eles discutem por causa de política, sobre prefeitos, vereadores, sobre
animais, etc.
Eu já me acostumei com
esses meus vizinhos, quando tem briga eu fico rindo muito, mas algumas vezes as
fofocas acabam em tragédia com feridos e até morte, pois as fofocas envolvem quase
sempre assuntos como: namoro, gravidez, drogas e por causa dessas conversas na
minha rua já teve gente que já ameaçou outras pessoas com armas.
Uma vez em uma dessas
brigas o pai esfaqueou o namorado de sua filha e o rapaz atirou nele, mas a
bala pegou de raspão, o rapaz foi parar no hospital, porém sobreviveu e é isso
que importa. O que chama atenção é que mesmo com todas essas brigas e
discussões todos se desculpam, esquecem e fica tudo bem, o legal é que também
tem vizinhos engraçados e que alegra tudo e todos por isso é bom morar no meu
bairro.
Briga
de Vizinhos
Vitor Henrique Silva Vieira (8º “A”
Mat.)
Na minha rua acontecem
várias novidades, inclusive briga de vizinhos. Certo dia um casal estavam
ingerindo bebida alcoólica junto com alguns amigos.
Sabemos que quando uma
pessoa “enche a cara”, já começa a se alterar e o homem começou logo a dar
escândalo, puxando briga com sua mulher, não briga com agressão física e sim
com agressão verbal.
Este mesmo homem
começou a agredir fisicamente o irmão de sua mulher, sem ninguém saber o motivo
e como já estava bêbado começou a chamar a atenção dos vizinhos, sabemos que
vizinho é curioso, e em seguida começou a quebrar tudo que havia dentro da casa
dele.
Uns vizinhos que são
evangélicos chegaram a dizer que ele estava com o demônio e começaram a orar
nele, eu achando aquilo muito estranho fiquei sem reação e fui pra casa.
Cadê
o Dinheiro do meu Pai
Eduarda Vitória Sena Costa (8º “A”
Mat.)
Domingo retrasado eu estava no interior, com
minha mãe, meu pai e minhas duas irmãs, meu pai estava bêbado e chegou em casa
querendo ligar o som alto, minha mãe não deixou.
Minha mãe estava
zangada, ela falou em dinheiro, meu pai também já zangado falou que a mãe
estava cobrando ela. Então ele pegou sua carteira e a abriu e puxou R$ 600,00 e alguns centavos e colocou em
cima da mesa, minha mãe saiu e ele ficou lá na sala, eu fiquei lá na mesa,
peguei o dinheiro e coloquei na carteira junto com as moedas. No dia seguinte,
ela já sóbrio, não se lembrava onde tinha colocado o dinheiro e até hoje não sei se encontrou, mas ele já colocou
a culpa em mim, na mãe, na minha irmã e até na neném.
Ele não sabe onde
colocou esse bendito dinheiro, foi em algum canto daquele quarto ou até mesmo
em outro lugar da casa debaixo de alguma coisa.
Meu
Bairro
Ana Paula da Silva Matos (8º “B”
Mat.)
No meu bairro acontecem
muitas e muitas coisas, então vou contar uma delas: Quando as ruas do meu
bairro estavam em construção, dois meninos que estavam andando de moto aqui no
bairro foram atropelados e um deles morreu.
Antes de eles irem
andar de moto, o menino que morreu estava em casa, pois não tinha ido para a
escola naquele dia, no entanto antes de ele decidir que não iria para escola a
mãe dele disse que estava com um pressentimento ruim sobre ele não ir à escola.
Ele a ignorou e disse que ela estava sendo idiota, mesmo assim ela continuou a
insistir para ir para a escola, mas ele não deu ouvidos ao pedido de sua mãe.
Então sempre ouça a sua
mãe ás vezes ela pode não está certa, mas só quer o seu bem.
Meus
Tios
Joabe Soares do Nascimento (8º “C”
Mat.)
Meu tio, irmão de minha
mãe, estava aqui na cidade, mas sem emprego, passando alguns dias ele resolveu
viajar para São Paulo e encontrou uma mulher que se encantou por ele, começaram
a namorar. Essa mulher já tinha uma filha de outro relacionamento do qual tinha
saído para ficar com meu tio e engravidou de outra menina, então eles
voltaram para cá, ela com cinco meses de gestação.
Quando nasce sua filha,
gera discussões para escolher o nome da menina, dois dias depois chegaram a um
nome que é Mariane, hoje ela está com dois anos de idade. Essa menina já viu
tantas discussões entre seus pais, uma vez a mulher do meu tio viu uma conversa
dele com outra mulher, meu tio é moto taxista e ele tem alguns cartões com seu número
de celular e esses cartões são entregues aos seus clientes. Quando a mesma
mulher ligou para pedir que a levasse a um lugar, a mulher do meu tio ficou
brava e puxou uma faca de cozinha para tentar fazer alguma besteira, a sorte é
que meu primo que é maior de idade chegou do trabalho a tempo de impedir.
Conseguiu tomar a faca dela e tudo se acalmou.
No dia seguinte ela
iria embora, já estava arrumando as malas, quase entrando no ônibus quando meu
tio chegou lhe pedindo desculpas pelo o que tinha acontecido e pedindo para
voltarem, ela voltou e estão morando juntos de novo, mas os únicos defeitos
deles é que ela é muito ciumenta e ele é muito quieto além de usar drogas.
No
Ponto de ônibus
Layane da Silva (8º “B” Mat.)
Eu já estava atrasada,
fui correndo para o ponto de ônibus para ir à escola, quando cheguei lá
descobri que meu relógio estava adiantado e que o meu cabelo estava todo
despenteado, quando olhei para o lado uma mulher se aproximou e perguntou se
meu cabelo era peruca porque estava todo mal arrumado, como se não bastasse chegou
um homem e perguntou se eu tinha tomado suco de laranja, pois meus dentes estavam
amarelos porque me esqueci de escová-los.
Nesse momento eu
percebi que sair apressada de casa não é muito bom, pois saí toda desarrumada e
para completar quando chegou o ônibus, o motorista me disse que era sábado e
que não era dia de aula.
No
Supermercado
Gessivaldo Pereira Damasceno (8º
“C” Mat.)
Uma vez eu fui ao um
supermercado fazer uma compra nisso vi duas pessoas discutindo por causa de um
preço. Uma mulher dizendo que era caro e a outra que era barato isto porque era
uma mulher rica e outra pobre. A rica estava falando isso porque tinha dinheiro
e a pobre não tinha muito.
A mulher pobre saiu de
onde elas estavam e foi para outro lugar para comprar outra coisa enquanto a
rica ficou comprando as coisas dela, a pobre foi andando e quando ela foi
saindo do supermercado a rica a chamou e lhe disse que ela fosse comprar em
outro lugar porque você não tem dinheiro que dá para comprar alguma coisa aqui
nesse supermercado.
A mulher pobre saiu só pensando que se ela
tivesse condição igual a outra seria bom pois poderia comprar tudo que ela
quisesse no supermercado e em outras lojas também, mas, ela pensou melhor e concluiu
que ela queria ser do jeito que ela era mesmo , eu não preciso de muito
dinheiro para ser feliz e sim de amor, compaixão e solidariedade com as
pessoas.
O
Aniversário de João
Julliely da
Silva Pereira (8º “A” Mat.)
Certo dia estávamos eu
e meus amigos comemorando o aniversário de João. O aniversário dele começou às
19h30min, mas só que antes disso eu, o Pedro, o João e a Sabrina estávamos
brincando de queimada, na sequência do jogo tiramos par ou ímpar para ver quem
ia com quem. Eu escolhi par e a Sabrina ímpar, eu coloquei o número dez e a
Sabrina quatro. Então como dez mais quatro é igual a quatorze eu ganhei e como
o Pedro era o menino mais esperto que havia lá eu o escolhi com certeza e a
Sabrina restou escolher o João.
Começamos o jogo e foi
começando a chegar gente só que às 20h00minh começaram a entregar os salgados
no aniversário e às 20h: 00min: 15min liberaram o pula-pula, todas as crianças
que estavam lá fizeram uma fila, porém só podia ir de quatro em quatro pessoas
e eu sempre ia com as mesmas que eram o Pedro, o João e a Sabrina.
Ao entrarmos no
pula-pula, seguramos nas mãos uns dos outros e começamos a pularmos, e quando
já estava acabando o tempo de ficarmos no pula-pula o Pedro caiu em cima de mim
e todas as outras crianças ficaram gritando que a gente estava namorando e nós
dois saímos de lá. Às 21: 00h cantamos parabéns e o bolo foi cortado e o
aniversariante deu o primeiro pedaço para a mãe dele. Quando acabou o
aniversário fomos brincar de queimada novamente.
Deram
22h00min e todos já tinham ido embora e eu também fui me despedir dele, falei
boa noite e dei um beijo no rosto deles e fui embora.
No
outro dia ele me chamou para jogar bola e eu fiz uns três gols e o Pedro fez
três e depois quando a mãe me chamou eu fui buscar minha sandália que o Pedro
saiu chutando só para eu ir atrás dele, peguei minha sandália e fui embora.
Quando
cheguei em casa me deparei com um belo prato de comida. E comi.
O
Carvalho
Ananda Ribeiro Lima (8º “A” Mat.)
Certo dia eu e minha
família fomos fazer compras rotineiras no Supermercado Carvalho em Caxias, uma
cidade vizinha a nossa.
Ao começarmos andar
pelos corredores e começar a colocar as nossas compras no carrinho, nos
distraímos e, de repente sentimos falta de minha irmã caçula de quatro aninhos,
vale lembrar que a mesma é superelétrica e adora chamar a atenção. Pronto, foi
aquele corre-corre, a mãe continuou com suas atividades normalmente enquanto
eu, minha irmã, meu pai e meu tio cada um procurou por lados diferentes, quando
minha irmã mais velha encontrou a danadinha super-nervosa e todos a abraçamos,
como se não bastasse fomos colocar as compras no carro e meu pai que estava
conduzindo o mesmo arrumou tudo e saímos.
Ao sair de Caxias minha
mãe perguntou:
_Cadê a cartela de
ovos?
E meu pai disse:
_Eita! Coloquei no
canteiro do estacionamento e esqueci. Vamos voltar!
Quando chegamos lá
havia várias pessoas em volta daquela sacola embrulhada entre os carros e diziam:
_Cuidado! Talvez seja
bomba.
Nisso simplesmente meu
pai pegou a embalagem, adentrou no carro e saímos enfim para casa. Que sufoco!
O
Cobrador
Sara Luzia Lima dos Santos (8º “A”
Mat.)
Eu estava ali quando de
repente ouvi bater na porta, e apressada corri pra lá para ver quem era, quando
abri a porta era um cobrador e ele disse:
_Sua mãe está em casa?
_ Não está em casa,
está viajando.
Foi quando minha mãe
apareceu:
_ Quem é filha?
Eu desconfiada, não
sabia onde enfiava minha cara e respondi:
_ É um cobrador...
Meu Deus! Naquela hora
o homem ficou olhando pra mim com uma cara, pensei que ia até me bater.
_ Você falou que sua
mãe estava viajando, mentiu pra mim?
Minha mãe olhou pra mim
e falou:
_Pra onde que estou
viajando menina, você é louca? Hum!
_Mas a senhora falou
que quando viesse um cobrador aqui era pra eu dizer que a senhora estava
viajando.
O homem falou o
seguinte:
_ A senhora faça um
favor de passar lá na loja onde você comprou e trate de levar o dinheiro tá. E
saiu.
Meu Deus! Quando vou pra
rua nem olho para o homem com vergonha do que aconteceu naquele dia.
O
Dia do Susto
Sabrina Mayara da Silva Brito (8º
“A” Mat.)
Certo dia à noite eu e
minha família marcamos de ir à pizzaria e quando comemos a pizza e tomamos sorvete fomos para a praça brincar. Eu e a
minha irmã Maria Klara estávamos longe e eu disse que ia voltar para avisar e
disse para minha Mãe.
_ Mãe! Vou lá pro outro
lado da praça tá bom.
Minha mãe respondeu:
_Volta logo.
Meu pai disse:
_Presta atenção na sua
irmã.
Eu disse:
_Tá bom pai e mãe
Eu fui, mas, quando eu
me encontrei com minha irmã e já estava bem longe da minha mãe a minha irmã que
havia alguns meninos atrás do banco que a minha mãe estava sentada e eles
estavam acendendo uma bomba. Minha mãe estava tirando foto bem na hora que
jogaram a bomba e ela levou um susto enorme e derrubou o celular no chão. Nessa
hora eu levei um susto maior ainda quando percebi que o celular quebrou,
trincou todo e não tinha mais jeito e minha irmã ficou rindo do susto que
levei.
O
Parque
Maria Emanuelly
da Silva Cecílio (8º “A” Mat.)
Chegando o parque em
minha cidade, eu e meus amigos decidimos ir. Quando chegou o dia, eu muito
animada para ir, meus amigos queriam ir muito tarde, já eu queria ir cedo,
então eu disse a eles que não iria mais com eles, e resolvi ir com outra
pessoa, Chamei minha vizinha, ela e eu muito animadas e empolgadas com o
passeio ao parque de diversões.
Quando chegamos lá o
parque todo bonito, cheio de luzes coloridas, brinquedos, comidas, todo lindo,
eu resolvi andar na montanha russa, pelo fato de ser muito rápido o brinquedo,
ela queria andar no pula-pula e eu pensando que ia ter uma companhia tive que
andar sozinha no brinquedo.
Fiquei muito chateada
com isso, mas aprendi que nem tudo no mundo é como nós queremos, acho que meus
amigos também aprenderam que devemos aceitar as escolhas dos outros, pois somos
todos diferentes, porém iguais.
O
Retiro de Mocidade
Klayne Borba Machado (8º “A” Mat.)
Um dia eu e meus amigos
fomos para um retiro de mocidade que aconteceu em interior muito grande, onde
havia um milharal cheio de milhos e com um rio bem grande. Quando chegamos lá
fomos recebidos pelo dono do interior com um passeio fantástico que foi andar
de trator. Foi muito bom porque alguns era a primeira vez, todos estavam com
medo, pois o caminho era muito fechado e cheio de lama.
E aconteceu que à noite
fomos para uma escola que havia naquele lugar, estava chovendo muito e para
completar o trator atolou em uma poça de lama e todos começaram a descer e sair
correndo na chuva.
No outro dia os meninos
acordaram as meninas com uma música fantástica que foi acompanhada de
instrumentos barulhentos e todas acordamos, então fomos tomar banho e depois
tomar café, aconteceu que quando passou algumas horas começou uma gincana e
teve várias brincadeiras e também um banho no rio.
Nesses três dias que
passamos naquele interior foram os melhores porque não importa o lugar e nem as
dificuldades o importante é ter nos divertido.
Pneu
Furado
Micael Jakson
Silva Lopes (8º “C” Mat.)
Eu estava em Caxias no
meio- fio encostado em um carro que estava com os dois pneus furados. Nisso apareceu uma moça muito
bonitinha, tão bonitinha que atrás parou um carro e dele desceu um homem
dizendo:
_Pode deixar, eu
trocarei o pneu.
E continuou:
_Você tem macaco?-
Perguntou o homem.
_Não.
Disse a moça.
_Tudo bem
_Você tem estepe?
_ Não
_ Vamos usar o meu.
Disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu sob o
olhar da moça. Ele terminou no mesmo momento em que chegava o ônibus que a moça
estava esperando, o homem ficou ali suando de boca aberta vendo o ônibus se
afastar dele, e pouco tempo depois chegou o dono do carro:
_Puxa! Você trocou o
pneu pra mim? Muito obrigado!
E ao homem somente restou dizer.
_ De nada.
_ De nada.
Saiba
Escutar
Ada Vitória dos Santos Cruz (8º “C”
Mat.)
Vou contar a história
de Rafael e Carol. Certo dia apareceu um garoto que seduziu Carol e ela ficou
apaixonada por ele e os dias foram passando... E passando... Até que Rafael
tomou uma atitude e beijou Carol e ela gostou. Passando alguns dias Rafael
pediu Carol em namoro e ela como era previsto aceitou, mas, sem seus pais
saberem. Após alguns dias seu pai soube que sua filha estava namorando Rafael e
lhe perguntou se era verdade ela disse que não. Sua amiga Monique já sabia,
pois Carol já havia lhe contado e esta lhe disse:
__ Eu já conheço o
Rafael! É melhor você se sair dele enquanto é tempo. Mas Carol não escutou sua
amiga e continuou com o relacionamento.
Passaram-se algumas
semanas e chegou uma menina na Igreja e Rafael de imediato já começou a mudar o
seu comportamento em relação à Carol. Sentava perto de Eduarda, era este o nome
da menina novata, em todos os cultos e Carol ficou enfurecida com Rafael o que
não adiantou muito, pois cada vez mais ele se afastava dela.
Mais alguns dias se
passaram e Carol recebeu uma carta que era de Rafael, dizendo que não gostava
mais dela e sim de Eduarda, neste momento ele se lembrou do Conselho que
Monique havia lhe dado e chorou se lamentando por não ter escutado o conselho
de sua amiga e pensou: Os erros são a prova de que a gente só aprende quebrando
a cara...
Ser
Magra Custe o que Custar
Jaciara Azevedo
do Nascimento (8º “B” Mat.)
Quando penso em
emagrecer me lembro de um fato real que aconteceu com uma garota de 15 anos de
idade, ela não gostava de sua aparência porque se achava gorda quando se olhava
no espelho. Ela media 1,5 m e pesava 54 kg isso antes de começar a sua dieta
por se achar muito gorda e essa dieta a levou a pesar 30 kg e lhe causou a
morte.
Minha mãe diz e eu
confirmo porque é verdade, ela diz que o mundo está vivendo a ditadura da
beleza e que assim também fica difícil para os pais perceberem os limites entre
vaidade e obsessão em nós como filhas. Os pais dessa garota só perceberam o
problema da filha quando a doença já tinha atingido um ponto crítico.
Em relação a essa
história eu diria que a gente não precisa se maltratar tanto assim pra poder
ser feliz, tentar fazer o impossível, chegando ao ponto de perder a vida por
conta da vaidade, como nesse caso, em que várias pessoas perdem sua vida
buscando a beleza sem pensar nas consequências.
Sonho
ou Realidade
Jordaniele Pereira Bastos (8º “A”
Mat.)
Um dia ao chegar da
escola muito cansada, suada e fedorenta do sol, sentei na beirada da cama,
tirei minha roupa, peguei minha toalha e fui tomar banho, depois de tomar banho
fui almoçar carne de gado com arroz e feijão e fui sentar no sofá. Alguns
minutos depois eu estava exausta , não conseguia nem assistir tv só de sono,
fui pro meu quarto e deitei, perto de acordar tive um sonho em que as pessoas,
ou seja, meus amigos que estavam dançando
na quadrilha da igreja iriam fazer uma
viagem.
No decorrer desta
viagem apesar de haver muitas pessoas, era para o interior. Chegando lá fomos
pegar milho na roça, pegamos muitos milhos, cada pessoa iria trazer um saco de
milho, mas, só que na hora de virmos embora eu me cansei, nem saí do lugar, exausta, pedi
ajuda mas ninguém me ajudou, só olharam para trás . Disseram-me deixa de
brincadeira e vamos embora, de repente perdi todos de vista, me aperreei ainda
mais, tentei acompanha-los, mas infelizmente caí e na queda fez um enorme
buraco na minha perna que estava sangrando muito, apesar de ter ralado outras
partes.
Apesar de eu não
conhecer o interior e nem a roça, estava perdida no mato, aquela natureza toda
verde, eu estava com muita dor, raiva e tristeza, nessa hora eu chorava muito,
estava ardendo as raladuras, foi quando apareceu dois homens e me perguntaram o
que que eu estava fazendo ali, eu disse que estava perdida, não sei dizer, um
deles me colocou nos braços e me levou para onde estava meus companheiros.
Chegando lá todo mundo
alegre, e eu chorando muito, peguei uma tora de pau, e fui caminhando pegar
minha mochila e todos preocupados comigo e eu muda sem querer responder
ninguém, sem dar explicação, sentei na beira da estrada, chorando muito de dor,
e minha perna sangrava muito, e alguns me puxando para conversar.
De repente lá se vem um
carro com um monte de gente, eles vinha de um banho, pedi carona, e me
acolheram muito bem, mesmo com muita dor, sorri para todos, por eles terem me
ajudado, eu pensei, meus amigos me abandonaram, mas os de fora me acolheram, aí
eu pensei: nem sempre devemos seguir
nossos amiguinhos com dizemos.
Depois de duas horas,
cheguei no hospital, onde eles me deixaram, em Aldeias Altas, chegando lá, me
atenderam bem, e disseram que eu iria usar alguma coisa na minha perna, por
causa do buraco. Depois passei na Igreja e o padre estava comtemplando a
quadrilha dançando por sua bela apresentação, eu cheguei lá e peguei o
microfone e falei tudo o que eles fizeram comigo.Depois de algum tempo eu acordei,
e pensei: acho que isso vai acontecer na quadrilha, será que vão fazer isso
comigo? Achei então melhor desistir de dançar, pois vai ter mesmo essa viagem
para o interior e í eu pensei deve ser um aviso, talvez.
Uma
Viagem
Fabiana dos Santos
de Sousa (8º “A” Mat.)
Certo dia eu fui para
um interior, durante a viagem o motorista parava o carro toda hora porque tinha
homens querendo fazer xixi, então eu pensei desse jeito nós não vamos chegar,
mas finalmente chegamos, fomos para o banho porque estávamos muitos suados, quando
entramos na água disseram que havia jacaré e todo mundo saiu de dentro da água
com muito medo, mas era somente uma brincadeira de mau gosto. Passamos três dias
nesse interior, pois era Semana Santa nesse período comemos muita torta, quer
dizer comeram porque eu não gosto de torta, fomos embora.
Na estrada o carro
estava saindo muito fumaça por causa do peso porque tinha muita gente e aí o
motorista pediu para que permanecessem apenas algumas pessoas no carro e ficou
apenas uma senhora enquanto eu e as outras pessoas fomos caminhando até chegar a
um lugar que uns homens da TG( Itapecuru Bioenergia) trabalham, ficamos muitas
horas esperando a até que enfim um carro passou, só que tinha um problema, não
cabia todas as pessoas porque o carro já tinha gente dentro só dava pra levar
mais cinco pessoas , então as outras ficaram esperando a possibilidade de passar outro carro e tinha que ser bem uma caçamba para
poder levar esse tanto de gente.
Um
Lugar Divertido
Júlia Gabriele do Nascimento Aguiar
(8º “A” Mat.)
Aquele dia estava
ensolarado, então, eu, Iasmim e Débora, combinamos de ir aa um banho que havia
num interior da cidade, não tive muito tempo para arrumar minhas coisas,
portanto decidi pegar só meu biquíni. Fomos para a praça (eu e Débora), quando
chegamos lá Iasmim já estava a nos esperar com seu pai.
Entramos no carro e
fomos para o banho que ficava bem perto, no meio do caminho o carro começou a
andar mais devagar e eu tive a impressão de que ele estava ficando mais baixo,
e estava mesmo, pois o pneu tinha furado, o pai da Iasmim mandou descermos do
carro para não fazer peso. Algumas horas depois ligaram para o reboque e
felizmente conseguimos chegar em casa, detalhe, não fomos para o banho... Mas o
que me deixou feliz foi saber que teremos outras oportunidades para voltarmos
lá.
Vizinhos
Novatos
Luiza Nataeli da
Silva Cunha
Um belo dia na minha
rua chegaram novos moradores, três pessoas: a mãe, o filho e o padrasto, eles
moravam em Codó antes de se mudarem para cá. Assim que essa mulher chegou ela
montou um ponto de vendas, o filho dela se chama Randeson ele é evangélico e
ela também, ele tem problema de epilepsia, ele toma remédios controlados, mas
sempre passa mal. Ela diz que ele vai ser curado pelo poder do Senhor, ele tem
muita fé, na rua onde moramos quase ninguém gosta dela porque ela não quer dá
os remédios para o menino e ele só vive tendo crise.
Esse ano ele já iria
terminar o ensino médio, mas como ele passa mal na escola porque não toma os
remédios, o diretor da escola falou pra mãe dele que se ela não desse os
remédios do filho ele não aceitaria o menino lá, então ela decidiu que ele não
frequentaria a escola esse ano, o marido dela não concorda com essa decisão,
mas ela não o ouve.
Esse problema dele não
tem cura, mas eu cacho que se a mãe dele lhe desse os remédios poderia
controlar a doença, pois eu tenho uma prima que também tem esse problema, mas é
controlado porque ela toma os remédios.
Ada Vitória dos Santos Cruz
Ana
Paula da Silva Matos
Ananda Ribeiro Lima
Bruna Mayara Mercês Costa
Eduarda Vitória Sena Costa
Fabiana dos Santos de Sousa
Gessivaldo
Pereira Damasceno
Já ciara de Azevedo do Nascimento
Maria
Emanuelly da Silva Cecílio
Micael Jckson Silva Lopes
Joabe Soares do Nascimento Junior
Jordaniele Pereira Bastos
Júlia Gabriele do Nascimento Aguiar
Julliely da Silva Pereira
Klayne Borba Machado
Laiany da Silva
Luiza Nataele da Silva Cunha
Sabrina Mayra da Silva Brito
Sara Luzia Lima dos Santos
Vitor Henrique Silva Vieira
Desenho da Capa: Carleylson Morais Lima
(8°”C” mat)
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